quinta-feira, 20 de junho de 2013

Qual é o nível máximo e o mínimo que a temperatura do corpo pode atingir?

O corpo humano não aguenta grandes variações em sua temperatura interna. Aos 42º C, apenas cinco acima do normal, as proteínas começam a cozinhar e todo o organismo entra em pane. Já o frio faz o metabolismo diminuir, mas não é tão fatal quanto o calor. O termômetro precisa descer até 20º C para acontecer uma parada cardíaca irreversível. Mas bem antes desses limites extremos o corpo já começa a reagir, com 40º C começa a chamada hipertermia (excesso de calor) e com 35º C a hipotermia (falta de calor), diz o fisioterapeuta Sérgio Cravo, da Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp).


 Para evitar variações abruptas, o corpo dispõe de uma série de mecanismos para manter a temperatura interna constante, independentemente do clima. Para conter o calor, o principal mecanismo é a transpiração. O suor diminui a temperatura porque, para evaporar, ele retira calor da pele, refrescando-a.

Em ambientes úmidos, a transpiração evapora com mais dificuldade, por isso sentimos mais as temperaturas elevadas. Para enfrentar o frio, um dos truques do organismo é fazer a pessoa tremer, o que ajuda a produzir calor internamente. Mas é claro que em situações extremas esses mecanismos não funcionam. A marca de -29º C, que seria suportável com roupa apropriada, pode se tornar fatal se somada a um vento de 40 km/h, o que produziria uma sensação térmica equivalente a -66º C, o suficiente para congelar a carne em 30 segundos. Já no calor, o recorde de sobrevivência é de 20 minutos a 127º C, em ar seco.

No final das contas, a capacidade de resistência do corpo humano depende da temperatura externa, da umidade, do vento, do tempo de exposição ao meio ambiente e até do fato de a pessoa estar imersa na água. Como a água resfria rápido, basta alguém ficar imerso a cerca de 20º C para correr o risco de morrer.

10 dicas para economizar o consumo de energia do ar condicionado

Você sabe o que pode fazer para diminuir o consumo de energia do seu aparelho? A Neoclima traz 10 dicas que ajudam a aproveitar os benefícios do seu aparelho de ar condicionado para reduzir a sua conta no final do mês! 

1 - Escolha os modelos que tenham o Selo Procel de Economia de Energia;

2 - Dê preferência aos modelos que possuam recursos de programação, como o timer;

3 - Instale a unidade externa (condensadora) em local com boa circulação de ar;

4 - Evite obstruir as laterais e o fundo do seu aparelho de ar condicionado de janela. Isto dificulta a troca térmica do gás com o ar, aumentando a pressão interna no sistema e consequentemente reduzindo a eficiência do aparelho;

5 - Proteja a parte externa do aparelho da incidência do sol, sem bloquear as grades de ventilação;

6 – Evite o frio excessivo regulando o termostato adequadamente;

7 – Mantenha portas e janelas bem fechadas, para evitar a entrada de ar do ambiente externo;

8 - Evite o calor do sol no ambiente, fechando cortinas e persianas;

9 - Mantenha os filtros limpos. Filtros sujos impedem a circulação livre do ar e forçam o aparelho a trabalhar mais;

10 - Habitue-se a desligar o condicionador de ar sempre que você se ausentar do ambiente por tempo prolongado.


Fazendo um uso correto do seu aparelho de ar condicionado além de você economizar, também estará aumentando a vida útil dele e garantindo conforto e bem estar para as pessoas que frequentam o local.

Como funciona o ar-condicionado convencional e o modelo split

O ar-condicionado é um aparelho considerado essencial por muitos, principalmente naqueles dias em que os termômetros cravam na casa dos 40º C. Criada em 1902 pelo engenheiro mecânico norte-americano Willis Carrier, a máquina foi a primeira a conseguir condicionar mecanicamente o ar, controlando a temperatura e a umidade do ambiente. Descubra neste artigo como um aparelho do gênero refresca a sua casa e qual a diferença entre o modelo compacto tradicional e o split.


A invenção de Carrier sofreu muitas melhorias ao longo dos anos, em relação a tecnologia de seus processos e equipamentos, de forma a reduzir o tamanho dos aparelhos, aumentar a sua eficiência e disponibilizá-los com preços mais acessíveis. O princípio de ciclo de refrigeração e tratamento do ar, no entanto, continua sendo praticamente o mesmo desde a sua invenção.  Seu funcionamento é semelhante ao de uma geladeira, combinando funções de ventilação, aquecimento, circulação, arrefecimento e filtragem do ar.

O trabalho do ar-condicionado começa com o seu ventilador sugando o ar do ambiente e fazendo-o passar por um conjunto de serpentinas preenchidas por uma substância líquida formada por uma mistura de cloro, flúor e carbono, chamada R-22. Ela evapora a 7°C.

Ao absorver o calor do ar que vem do ambiente externo, este produto deixa seu estado líquido se transformando em um gás. Em seguida, passa por um compressor, sofrendo um aumento de pressão e aquecendo até uma temperatura aproximada de 52°C.

O R-22 em estado gasoso e aquecido é mandado para um condensador na parte externa do aparelho, passando por um processo de troca de calor com o ambiente e tornando-se líquido novamente. Daí, a substância refrigerante entra em uma válvula que a faz perder pressão e retorna ao seu estado líquido inicial, reiniciando todo o seu ciclo.


Durante todo este procedimento, o ar do ambiente interno para o qual o aparelho está voltado é continuamente refrigerado e sofre gradualmente uma perda de umidade, enquanto a parte externa do equipamento torna o ar mais quente e úmido.

Diferenças entre os modelos
Os aparelhos de ar-condicionado possuem dois sistemas de refrigeração, o de expansão indireta e o de expansão direta. aquele que explicamos acima é do primeiro tipo e é realizado por duas categorias de dispositivos: os compactos (chamados de “aparelhos de janela”) e os splits. O segundo é utilizando por modelos de ar central, em que o gás resfria a água que circula pelo aparelho.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Museu interativo do clima

Você sabia que na Alemanha existe o Museu do Clima?

Jan Rathke

O museu está localizado na cidade de Bremerhaven, e é um lugar fantástico. Inaugurado em junho de 2009, o  Klimahaus – como é chamado em Alemão, possui 11.500 metros quadrados e tem tudo o que você precisa para compreender todas as mudanças climáticas ao redor do planeta, proporcionando a cada visitante uma viagem única e cheia de conhecimento.  No museu, é possível compreender porque muitos fenômenos acontecem e o que podemos fazer para proteger o clima e, consequentemente, o planeta.

O edifício possui um formato curvilíneo, com todo o exterior composto por 4.700 painéis de vidro fabricados individualmente. A estrutura da construção além de ser composta por aço girder, utiliza elementos de construção naval que circundam todo o edifício. Toda essa estrutura pesa 1.200 toneladas. Na construção, foram estabelecidas normas de proteção climática com técnicas como arrefecimento de concreto e ventilação natural.

Jan Rathke

O museu apresenta quatro exposições: Elementos, Perspectivas, Chances e Viagem. A exposição Viagem está localizada no núcleo do museu e é a maior atração com uma área de 4.800 m². Os visitantes percorrem o globo na linha de longitude 8º Oeste. Este meridiano foi definido porque é onde está localizado o museu. Em um único dia, consegue-se sentir o clima dos alpes suíços, região africana do Sahel, Antártida, Alasca e Ilhas do mar do Norte.

Com parceiros como o mundialmente famoso Alfred Wegener Institute for Polar e Marinha Investigação, o Instituto Max Planck de Meteorologia e do Deutscher Wetterdienst (o Serviço Alemão de Meteorologia), o museu Klimahaus possui uma equipe para atualizar a exposição, de acordo com as últimos avanços científicos.

Jan Rathke