terça-feira, 3 de setembro de 2013

Lei obriga manutenção de ar-condicionado em prédios públicos e coletivos

Lei obriga manutenção de ar-condicionado em prédios públicos e coletivos
Edifícios de uso público e coletivo serão obrigados a adotar normas de limpeza e manutenção dos equipamentos de ar condicionado. A norma tem como objetivo impedir a disseminação de organismos responsáveis por doenças respiratórias. No país, quem estipula padrões e valores para qualidade do ar no interior de ambientes (o que inclui temperatura, umidade, velocidade, taxa de renovação e grau de pureza) é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O Projeto de Lei (PLC 70/2012) que estabelece a medida foi aprovado nesta quarta-feira (21) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) da Câmara dos Deputados. 


terça-feira, 20 de agosto de 2013

Sistema de refrigeração errado aumenta consumo, você sabia?

Segundo informações disponibilizadas pela Asbrav, a escolha do sistema de refrigeração errado aumenta o consumo. Você sabia disso? 

sistema-de-refrigeracao-errado

Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), José Starosta, afirmou que o sistema de refrigeração errado é um dos grandes vilões da conta de luz, sendo responsável por 10% do consumo total de eletricidade, segundo estudo realizado pelo próprio órgão. Mas como escolher um sistema de refrigeração correto que não cause problemas no futuro? Algumas dicas são importantes na hora da compra, porém, mais ainda na hora da instalação e manutenção. 

Segue uma lista de prováveis problemas no sistema de refrigeração que podem aumentar a conta:

Fluídos refrigerantes de má qualidade 
Os fluídos refrigerantes são substâncias utilizadas para fazer o sistema de refrigeração funcionar. A escolha de um fluído correto e eficiente evita, diretamente, que seu equipamento consuma mais energia. Para isto, fique atento as especificações de cada marca.

Instalação errada 
Na hora de instalar o sistema de refrigeração, conte com um técnico especializado. Tubulações colocadas de forma errada podem atrapalhar a passagem do ar e dos fluídos refrigerantes, e o resultado é a baixa eficiência do equipamento e o consequente aumento no consumo.

Manutenção atrasada 
O sistema de refrigeração, depois de instalado, também precisa de manutenção. Periodicamente, deve-se procurar um profissional habilitado para realizar a limpeza e verificar se o aparelho está funcionando e forma correta.

Capacidade de refrigeração errada 
A quantidade de BTUs de um aparelho faz toda a diferença. Para os leigos, de maneira geral, o BTU é uma unidade de medida na qual utilizamos para saber a real potência de um ar condicionado, ou seja, quanto ele vai climatizar em um determinado espaço. O cálculo pode ser realizado facilmente por meio de um dimensionador virtual ou do próprio vendedor na hora da compra.


Seguindo estas dicas básicas para escolher o sistema de refrigeração correto, fica muito mais simples economizar na conta de luz, não acha? E uma coisa que é sempre importante lembrar: se não estiver usando o equipamento não custa nada desligar, né? O seu bolso agradece e o ambiente também!

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

A história do ar-condicionado

Quando o engenheiro norte-americano Willis Carrier inventou o primeiro sistema de ar-condicionado, em 1902, foi dada a largada para uma grande revolução na história da indústria e ciência. Além de transformar o conceito de conforto e bem-estar, o ar condicionado tornou possíveis inúmeros avanços em áreas como saúde, pesquisa, construção civil, transporte e computação.

A história do ar condicionado iniciou no tórrido e úmido verão nova-iorquino de 1902. Uma indústria gráfica enfrentava problemas com suas impressões, pois a umidade excessiva do ar era absorvida pelo papel, resultando em imagens borradas e escuras. O jovem engenheiro Willis Carrier acreditava que poderia reverter esse problema, por isso desenhou uma máquina que fazia o ar circular por dutos resfriados artificialmente. O processo, que controlava a temperatura e umidade da fábrica, foi o primeiro exemplo de condicionamento mecânico de ar.

Não demorou para que o sucesso da invenção se espalhasse pelo país, sendo a indústria têxtil o primeiro grande mercado para o condicionador de ar. A falta de umidade nas fábricas gerava excessiva eletricidade estática, dificultando a tecelagem das fibras de algodão. O sistema de Carrier controlou a umidade do ar, impulsionando a indústria de tecidos e se difundindo também em outros setores, como fabricação de papel, produtos farmacêuticos e tabaco.

A primeira aplicação residencial do ar-condicionado foi em uma mansão de Minneapolis, em 1914. No mesmo ano, Carrier instalou o primeiro condicionador de ar hospitalar, no Allegheny General Hospital de Pittsburgh. O sistema introduzia umidade extra em um berçário de partos prematuros, ajudando a reduzir a mortalidade causada pela desidratação.

Nos anos 20, o ar-condicionado começou a ser instalado em locais públicos. O aparelho teve seu "debut" em 1922, no Grauman's Metropolitan Theatre em Los Angeles e tornou-se uma peça fundamental para o crescimento da indústria cinematográfica pois, nos meses de verão, a freqüência dos cinemas caía muito, levando ao fechamento de várias salas.

Carrier equipou a Câmara dos Deputados dos EUA em 1928, o Senado Americano em 1929 e os escritórios executivos da Casa Branca em 1930, tornando mais agradável o trabalho no verão quente e úmido de Washington. Os vagões da ferrovia B&O foram os primeiros veículos de passageiros a possuírem condicionadores de ar, em 1930.

Também nos anos 30, Willis Carrier desenvolveu um sistema que viabilizou o ar-condicionado em arranha-céus. A distribuição do ar em alta velocidade através de dutos "Weathermaster", criada em 1939, economizava mais espaço do que os sistemas utilizados na época. Nos anos 50, os modelos residenciais de condicionadores de ar começaram a ser produzidos e comercializados em massa. Nesta época, Willis Carrier faleceu.


Considerado uma das personalidades mais influentes do século XX, o inventor do ar-condicionado nos deixou um importante legado. Sua genialidade mudou o mundo para sempre e abriu caminho para as inúmeras inovações que hoje constituem a vida moderna.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Inverter X Reverso - saiba as diferenças!

Você tem dúvidas sobre os sistemas: reverso e inverter? Vamos demonstrar as diferenças entre um e outro.


O ciclo reverso está presente nos aparelhos que têm o poder de aquecimento. Também chamada de função quente/frio, esta característica é opcional na hora da compra e permite que o ar condicionado tenha função dupla. Os modelos reversos são mais caros, pois além de resfriar, também funcionam como aquecedores.


Já o sistema inverter é uma tecnologia criada para aumentar a eficiência do aparelho, modulando a atividade do compressor e, consequentemente, a vazão do refrigerante. Os condicionadores de ar inverter são conhecidos por oferecer economia de energia em grande parte das instalações e também por serem mais silenciosos que os tradicionais. Vale lembrar que não existem janeleiros com tecnologia inverter. 

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Restrições de ar-condicionado em condomínios

Existem diversas limitações quando o assunto é climatização compartilhada. Apartamentos muito quentes, muito frios, prédios antigos, edifícios novos, locatários que não podem furar a parede e mais diversos outros empecilhos. Porém, por mais que essas restrições existam, há também a solução para esse tipo de retenção.

Rio de Janeiro, Amazonas e Nordeste são estados que, por abrigarem temperaturas quentes o ano inteiro já possuem um plano de climatização em condomínios ainda na planta. Porém, algumas cidades, como São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, entre outras sofrem com a falta de preparação dos prédios que não possuem o espaço para a instalação do ar e muitas vezes o morador não pode colocar o aparelho em sua residência por infringir as ordens do condomínio.

Existem diversos fatores que impossibilitam o morador de colocar um ar condicionado em sua casa. Muitas pessoas desconhecem as leis dos condomínios e se precipitam no momento de comprar o aparelho. O recomendado é, antes de fazer a instalação, entre em contato com a convenção do prédio, imobiliária, síndico ou até mesmo o zelador para ter certeza quanto à liberação do uso de ar-condicionado e evitar que leve uma multa. O que muita gente não sabe é por que existem esses empecilhos já que moramos num país tropical e que as temperaturas chegam aos 40ºC.

Fachada - Um dos principais motivos para não se poder instalar um aparelho de climatização no prédio é quanto à quebra de harmonia arquitetônica do edifício. Existem locais que, pelo fato de não quererem que a unidade externa apareça, preferem ficar sem o ar-condicionado. Esse é o caso do Palácio de Kensington, lar do príncipe William e de sua esposa Kate Middleton. A proibição, às vezes, é imposta até mesmo quando a instalação é feita nas laterais do prédio. Porém, pela Lei de Condomínios (a 4591/64), “o proprietário ou titular de direito à aquisição de unidade poderá fazer obras que modifiquem sua fachada, se obtiver a consentimento da unanimidade dos condôminos”.

Sobrecarga – Essa questão é mais comum quando os prédios são antigos e a fiação também acaba sendo o problema. Geralmente, os apartamentos que tem mais de 30 anos não poderiam suportar vários aparelhos ligados utilizando apenas um transformador. Acaba que fica muito pesado. Depois que um morador instalar o aparelho, os demais também vão querer e isso prejudica toda a rede elétrica do condomínio.

Gotejos – Este é o um dos casos que de fato prejudica o seu vizinho. O gotejamento acaba tornando-se um problema que vai atrapalhar quem está embaixo de você, pois a água que sairá do dreno vai acabar pingando no andar de baixo. Além de molhar a sacada (se esse for o caso), o barulho das gotas caindo irá atrapalhar o sono do cidadão. Esta água também poderá pingar numa calçada, o que pode ser perigoso caso alguém escorregue ali. Também o ambiente úmido é propício para a formação de limo.


Mas para esse caso existe uma solução. Para os condicionadores de ar modelo janela já existe aparelhos com dreno seco. Esta função não causa o pinga-pinga na parte externa. Aos que não possuem essa tecnologia, o usuário pode providenciar uma bandeja que impedirá que as gotas caiam no chão ou também você poderá comprar uma mangueira para redirecionar o líquido para um local apropriado. Esta informação também serve para os splits. Lembrando que essas soluções são válidas para quem mora em apartamentos.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Barra de gelo improvisa ar condicionado na China

Enquanto os brasileiros entram no período de três meses de inverno, os habitantes do hemisfério norte do mundo passam pela estação mais quente do ano, o verão. E na província Chinesa de Shandong, as autoridades dispararam um alerta amarelo para a população em função da onda de calor. E para amenizar a situação, as crianças de uma escola de Jinan tiveram que improvisar um “climatizador caseiro” com uma barra de gelo do tamanho de uma mesa para poderem conseguir realizar uma prova durante o calor de 35 graus.

Gelo improvisa ar-condicionado (Foto: AFP)

O alerta amarelo não é o sinal mais perigoso. Nesta mesma cidade, em 2010, os climatologistas tiveram que disparar alertas vermelhos, pois a cidade atingiu temperaturas elevadas, superiores a 40ºC.


O verão chinês sempre rende notícias bizarras. Ano passado, quando também foi registrada temperaturas elevadas, os professores de uma instituição reservaram salas de aula climatizadas com ar-condicionado para os alunos com as notas mais altas. Os demais permaneceriam nos locais com ventiladores de teto. Tal ação foi promovida para que mais alunos se destacassem no boletim.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Qual é o nível máximo e o mínimo que a temperatura do corpo pode atingir?

O corpo humano não aguenta grandes variações em sua temperatura interna. Aos 42º C, apenas cinco acima do normal, as proteínas começam a cozinhar e todo o organismo entra em pane. Já o frio faz o metabolismo diminuir, mas não é tão fatal quanto o calor. O termômetro precisa descer até 20º C para acontecer uma parada cardíaca irreversível. Mas bem antes desses limites extremos o corpo já começa a reagir, com 40º C começa a chamada hipertermia (excesso de calor) e com 35º C a hipotermia (falta de calor), diz o fisioterapeuta Sérgio Cravo, da Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp).


 Para evitar variações abruptas, o corpo dispõe de uma série de mecanismos para manter a temperatura interna constante, independentemente do clima. Para conter o calor, o principal mecanismo é a transpiração. O suor diminui a temperatura porque, para evaporar, ele retira calor da pele, refrescando-a.

Em ambientes úmidos, a transpiração evapora com mais dificuldade, por isso sentimos mais as temperaturas elevadas. Para enfrentar o frio, um dos truques do organismo é fazer a pessoa tremer, o que ajuda a produzir calor internamente. Mas é claro que em situações extremas esses mecanismos não funcionam. A marca de -29º C, que seria suportável com roupa apropriada, pode se tornar fatal se somada a um vento de 40 km/h, o que produziria uma sensação térmica equivalente a -66º C, o suficiente para congelar a carne em 30 segundos. Já no calor, o recorde de sobrevivência é de 20 minutos a 127º C, em ar seco.

No final das contas, a capacidade de resistência do corpo humano depende da temperatura externa, da umidade, do vento, do tempo de exposição ao meio ambiente e até do fato de a pessoa estar imersa na água. Como a água resfria rápido, basta alguém ficar imerso a cerca de 20º C para correr o risco de morrer.